Perguntas Frequentes

O arrendamento de terminais de contêiner é sempre precedido de um processo licitatório, de acordo com a Lei 12.815/2013, que regulamenta o regime de concessão e permissão de serviços públicos.

A Wilson Sons possui, atualmente, dois arrendamentos portuários, sendo eles:

● Terminal de Contêineres de Rio Grande – Tecon Rio Grande (Rio Grande do Sul, Brasil)
● Terminal de Contêineres de Salvador – Tecon Salvador (Bahia, Brasil)

O Tecon Rio Grande têm prazo de arrendamento vigente até 3 de fevereiro de 2047, e o Tecon Salvador têm prazo de arrendamento vigente até 14 de março de 2050. As regulamentações atualmente em vigor concedem expressamente à TRG e TSA o direito de solicitar a adaptação de seus contratos de locação às disposições estabelecidas na Lei nº 12.815/2013 e no Decreto nº 9.048/2017, além da expansão de suas áreas locadas e prorrogação dos prazos de locação, conforme previsto no Artigo 6º da Portaria 530/2019.

Rio Grande: localizado a 320 km da cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul (RS), o Tecon Rio Grande foi o primeiro terminal de contêineres privatizado do Brasil, através de uma licitação pública em 1997. Atendendo as principais linhas marítimas que conectam o Brasil a importantes mercados internacionais, o terminal possui 735.000 m² de área total, 900 m de cais linear (com três berços), e calado de 15 m, 2.352 tomadas para contêineres refrigerados, 18.000 m² de armazém, e 1,4 milhões de TEU de capacidade anual de movimentação. Os equipamentos são de última geração, incluindo nove guindastes de cais STS (Ship-to-Shore), 22 guindastes de pátio RTG (Rubber-Tyred Gantry), bem como o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários.
Em setembro de 2016, a companhia iniciou a operação do Contesc, terminal de navegação interior localizado no Polo Petroquímico de Triunfo (RS). Atualmente, o Contesc possui quatro escalas semanais, conectando o norte do estado diretamente ao Porto do Rio Grande.

Salvador: localizado a 50 km do Pólo Petroquímico de Camaçari, com acesso exclusivo à BR-324, principal rodovia federal que liga Salvador aos demais estados brasileiros. Atendendo as principais linhas marítimas que conectam o Brasil a importantes mercados internacionais, o terminal possui 163.200 m² de área total, um cais principal de dois berços com total de 800 metros de comprimento e 15 metros (49 pés) de calado, outro cais secundário de 240 metros de comprimento e 12 metros (39 pés) de calado, 684 tomadas para contêineres refrigerados, 4.000 m² de armazém, e 553.000 de TEU de capacidade anual de movimentação. Os equipamentos são de última geração, incluindo nove guindastes de cais STS (Ship-to-Shore), 16 guindastes de pátio RTG (Rubber-Tyred Gantry), bem como o sistema operacional Navis N4, líder global em gestão de terminais portuários.

É possível acompanhar em tempo real as embarcações operando nos terminais pelos seguintes links:

• Tecon Rio Grande
• Tecon Salvador

• Longo curso: modalidade de navegação com escalas em portos de mais de um país (escalas internacionais)
• Cabotagem: navegação marítima entre portos de um mesmo país.
• Navegação interior: navegação praticada nos rios, lagos, lagoas e canais.
• Transbordo: movimentação de carga de um veículo para outro, podendo ser do mesmo modal ou não, para prosseguimento do processo de transporte.
• Remoção: processo de reposicionamento físico de um contêiner de um determinado endereço no pátio ou a bordo de navio

• Imbituba (SC): 689 km
• Navegantes / Itajaí (SC): 885 km
• Paranaguá (PR): 1.128 km

• Pecém (CE): 1.257 km
• Fortaleza (CE): 1.208 km
• Natal (RN): 1.098 km
• Suape (PE): 785 km

Na divisão de terminais de contêineres, existem duas categorias distintas de clientes: armadores (empresas de navegação) e embarcadores. Armadores são cobrados uma tarifa em Reais por contêiner movimentado no cais (box rate) referente ao embarque e desembarque de contêineres do navio.
Em contrapartida, os embarcadores são cobrados em Reais por diversos serviços prestados aos contêineres que passam pelo terminal. Esses serviços incluemarmazenagem, escaneamento, energia e monitoramento para cargas refrigeradas (reefers), estufagem e desova, entre outros. No caso do armazenamento de contêineres de importação, uma taxa é aplicada como porcentagem do valor da carga em dólares americanos.
Como prática comum, clientes de grande porte firmam contratos anuais, com preços ajustados pela inflação.

Rio Grande:

Salvador:

Rebocadores são embarcações projetadas para empurrar, puxar e rebocar qualquer outro tipo de embarcação (de barcaças a navios de contêiner) em manobras complexas, como atracação e desatracação. Os rebocadores geralmente são embarcações de pequeno porte, com propulsão potente e manobrabilidade excepcional.

Na divisão de rebocadores, os clientes são principalmente os armadores (empresas de navegação), assim como embarcadores (exportadores e importadores), agentes marítimos, tradings, petroleiras, estaleiros, entre outros.

Para cada manobra de atracação/desatracação de um navio, é cobrada uma tarifa em US$ por rebocador alocado para aquela operação (ex: uma única manobra pode demandar até 5 rebocadores).

Como padrão, clientes de grande porte geralmente firmam contratos anuais ou bianuais, e os preços para contratos com duração superior a um ano são ajustados pela inflação.

A frota de rebocadores da Wilson Sons possui uma idade média de 15 anos, em 2023. Esses rebocadores são projetados para operar por uma vida útil estimada de até 30 anos.

• Assistência a Salvatagem
• Apoio às operações Offshore
• Reboque oceânico
• Suporte a construção de plataformas FPSO
• Suporte a terminais de GNL

As embarcações de apoio offshore são projetados para serviços de suporte a instalações offshore (sondas ou plataformas), como no transporte de materiais, resíduos e equipamentos. Exemplos de tipos de OSVs são PSVs (Platform Supply Vessels), TSs (Tug Supply Vessels), AHTSs (Anchor Handling Tug Supply Vessels), OSRVs (Oil Spill Recovery Vessels), entre outros.

O Grupo Ultratug é uma subsidiária do Grupo Ultramar, sua holding controladora, baseada no Chile e composta pelas divisões a seguir (maiores informações em www.ultramar.cl):

A experiência e expertise da Ultratug na operação de embarcações de apoio offshore como AHTS e Tug Supply vessels atrelados ao conhecimento da indústria nacional por parte da Wilson Sons tornou a joint venture uma forte operadora num mercado onde o porte é um diferencial, preparando-nos para aproveitar as futuras oportunidades de consolidação da indústria.

• Ultratug: Offshore e Rebocagem
• Ultragas: Navegação
• Ultramar: Agência Marítima e Operação Portuária
• Ultraterra: Logística

Não, 100% das atividades do estaleiro são de propriedade da Wilson Sons.

Localizado no Porto de Santos (São Paulo), nosso estaleiro foi projetado para a construção, manutenção e reparo de embarcações de pequeno e médio porte, utilizadas principalmente para apoio marítimo e portuário. Amplamente reconhecido por sua capacidade de oferecer e entregar projetos customizados dentro do prazo, nosso estaleiro possui uma capacidade anual de processamento de aço de 10.000 toneladas.

Com mais de 135 embarcações entregues nos últimos 30 anos (10 navios-balizadores e várias lanchas de alumínio para a Marinha Brasileira), nosso portfólio de construções contempla rebocadores, embarcações de apoio a plataformas (“platform supply vessels” ou PSVs), embarcações de apoio à recuperação de derramamentos de óleo (“oil spill response vessels” ou OSRVs), embarcações de apoio a veículos de operação remota (“remotely operated vehicle supply vessels” ROVSVs), lanchas balizadoras, navios patrulha, entre outras.

• Armazéns Alfandegados
• Centros Logísticos
• Transporte

Porto Campinas é um terreno da Wilson Sons, de aproximadamente 200 mil metros quadrados próximo à rodovia SP-101, em Campinas, destinado ao uso industrial e de serviços. Mais informações podem ser vistas neste link.

É um armazém alfandegado localizado na zona secundária (fora do porto organizado). Recebe as cargas ainda consolidadas, podendo nacionalizá-las de imediato ou trabalhar como entreposto aduaneiro. Dessa forma, a mercadoria do importador é armazenada pelo período que este desejar, em regime de suspensão de impostos, podendo fazer a nacionalização de forma fracionada.

Oferecemos soluções porta-a-porta integradas para apoiar o comércio doméstico e internacional, operando com armazenagem geral e alfandegada, gestão de estoque, distribuição, gestão de transporte e soluções para o setor de comércio exterior.

Temos um centro logístico em Santo André, próximo à maior área metropolitana do Brasil e São Paulo, oferecendo soluções personalizadas e excelência operacional.

Pioneiros no segmento de bases de apoio offshore privados e quase 20 anos de atuação, desenvolvemos soluções logísticas integradas para apoiar as atividades de exploração e produção de petróleo em toda a costa brasileira. Amplamente reconhecidos por nossa excelência em SMS e desempenho operacional, já fornecemos serviços de base de apoio às principais petroleiras e empresas de serviço locais e internacionais, com mais de 45 projetos em oito cidades diferentes.

Somos proprietários e operamos duas bases privadas estrategicamente localizadas na Baía de Guanabara, o principal pólo de apoio logístico às bacias de Santos e Campos, sendo uma em Niterói com 3 berços de atracação, e outra no Rio de Janeiro, com 5 berços. Temos também uma área em Guaxindiba (Rio de Janeiro) para armazenamento de tubos de perfuração e outros equipamentos.

Criado pela lei 3.381/58, o Fundo da Marinha Mercante (FMM) é destinado a prover recursos para a renovação, ampliação e recuperação da frota mercante brasileira, e para o desenvolvimento da indústria de construção naval no país. Os recursos do FMM são provenientes das taxas de despacho aduaneiro, das dotações orçamentárias que lhe forem atribuídas no Orçamento Geral da União e aos juros, comissões e outras receitas resultantes da aplicação dos recursos do próprio fundo.

De maneira geral, nossa clientela principal inclui embarcadores, armadores, importadores e exportadores, exemplificados por entidades como CMA CGM, Maersk, MSC, Evergreen, Bunge, Petrobras, Paranapanema, Tramontina, JBS, Braskem, Randon, John Deere, Philip Morris e Login. Além disso, em nossas divisões de reboque e suporte offshore, ampliamos nossos serviços para clientes do setor de energia offshore, abrangendo players proeminentes nas indústrias de petróleo e biocombustíveis.

Os percentuais das receitas e dos custos de cada unidade de negócio denominadas em US$ em 2022 foram:

• Rebocadores: 92% das receitas e 27% dos custos.
• Estaleiro: 25% das receitas e 26% dos custos.
• Agência marítima: 63% das receitas e nada dos custos.
• Tecon Rio Grande: 25% das receitas e 3% dos custos.
• Tecon Salvador: 2% das receitas e 2% dos custos.
• Bases de apoio offshore: nada da receita nem dos custos.
• Logística: 50% das receitas e 46% dos custos.
• Corporativo: nada das receitas e 8% dos custos.
• Joint-venture de embarcações de apoio offshore: 58% das receitas e 10% dos custos.

As ações da Wilson Sons estão listadas no Novo Mercado da B3 S.A. desde 25 de outubro de 2021. Todas as nossas ações são ordinárias (ON).

A Wilson Sons está listada com ticker PORT3. Para investir nas ações da Wilson Sons é necessário que você entre em contato com uma corretora cadastrada na B3 S.A. que lhe auxiliará nos procedimentos necessários.

A instituição financeira depositária das nossas ações é o BTG Pactual

E-mail: escrituracao.acao@btgpactual.com

Site: www.btgpactualdigital.com

Endereço: Praia de Botafogo, n.º 501, 5º andar (parte), Torre Corcovado, Botafogo, – Rio de Janeiro – Brasil

Ex date é a data em que as ações passam a ser negociadas sem direito ao dividendo.